Cancelada a Final Four Feminina da EHF Champions League Feminina!

Budapeste receberia os jogos. Foto: EHF

Não haverá decisão do título feminino da EHF Champions League 2019/2020. A decisão foi tomada nessa sexta-feira, 26 de junho, pelo Comitê Executivo do Federação Europeia de Handebol (EHF) em reunião, por vídeo conferência. O cancelamento da decisão não afetará o início da temporada 2020/2021.

A fase final, no qual incluía as quartas de final, aconteceria de 3 a 6 de setembro, em Budapeste (HUN). No entanto, em razão das recomendações sanitárias no país, por conta da Covid-19, optou-se pela não realização das partidas.

“Sempre estivemos em contato muito próximo com a Federação Húngara de Handebol, que nos atualizava regularmente sobre fatores como restrições e limitações quando se trata, por exemplo, de viagens internacionais e a realização de grandes eventos”, explica o Presidente da EHF, Michael Wiederer.

Wiederer lembra que desde que começaram os casos da doença na Europa, a EHF tem garantido que os jogos só serão disputados se for possível um ambiente seguro para todos os envolvidos. “Aqui, deve-se acrescentar que a organização de um EHF FINAL exige uma preparação diferente em todos os níveis, em comparação com uma única partida da Liga dos Campeões do EHF”, ressalta e completa:

“Ainda há incerteza quanto ao desenvolvimento em toda a Europa e, portanto, às consequências de um festival de handebol diante de fãs entusiasmados. Ao mesmo tempo, sempre informamos todas as partes interessadas o mais cedo possível para garantir a transparência e o máximo de segurança no planejamento. Continuamos seguindo esses princípios”.

A secretária geral da HHF, Gabriella Horváth, destaca: “Esta é uma situação extraordinária e, não há dúvida que, a saúde e a segurança estão acima de tudo. No entanto, estamos decepcionados. A Federação Húngara de Handebol como organizadora local sempre esteve pronta para preparar o evento e fazer o possível para mais uma ótima EHF FINAL FOUR”.

A EHF Champions League Feminina acontece desde 1961 e essa será a primeira vez que a fase final não ocorrerá.

A decisão de cancelar a fase final não impedirá o início da temporada 2020/2021, que no feminino terá jogos a partir do dia 12 de setembro. No dia 1º de julho, haverá os sorteios dos grupos. (Veja aqui a lista das equipes que disputarão a Champions)

Haniel Langaro vai jogar no Barcelona, conforme imprensa espanhola

Haniel em jogo pelo Dunkerque. Foto: página do clube

Haniel Langaro, atleta da Seleção Brasileira, vai jogar no Barcelona, conforme divulgou o site Mundo Deportivo. A notícia da contratação de Langaro foi dada por Lluís Carles Pérez, redator do jornal, após entrevista com o treinador da equipe, Xavi Pascual.

De acordo com o site, o contrato de Haniel será de três temporadas, indo até 2023. O brasileiro é uma das quatro novas contratações da equipe. O único confirmado até o momento foi Blaz Janc, que tem contrato de quatro anos. O mesmo tempo de contratação de Luis Frade y Domen Makuc, que ainda não foram confirmado oficialmente, mesmo que a informação da contratação já tenha sido dadas.

Durante uma entrevista, Pascual falou abertamente sobre os três jogadores, confirmando que eles estarão no Barça na próxima temporada. Segundo o técnico, os contratos serão assinados e confirmados assim que o distanciamento social em razão da Covid-19 permitir. Ele ainda ressaltou as qualidades dos novos atletas. Sobre Haniel enfatizou:

“Langaro substitui Andersson na lateral esquerda. O que mais se destaca é a sua capacidade agressiva no jogo, joga com força, tem capacidade para gerar jogo e é um bom finalizador. Buscamos ter três jogadores diferentes nessa posição e ele é distinto a Palmarsson e N’Guessan. Hanbiel tende a ajudar e muito.”

O brasileiro estava no francês Dunkerque, no qual foi um dos destaques da Liga da França.

EHF fecha parceria com a Hummel

Parceria entre a EHF e a Hummel tem como estratégia reforçar a marca no mundo do handebol. Foto: divulgação

A Federação Europeia de Handebol e o EHF Marketing GmbH (marketing da EHF) fecharam parceria com a Hummel, marca dinamarquesa de material e vestuário desportivo. A empresa será fornecedora da federação até 2024 em competições diversas, como EHF Champions League, EHF Cup e EHF Euro, no feminino e no masculino.

A Hummel será a única fornecedora de vestimentas da EHF, sendo que fornecerá roupas e calçados esportivos para os funcionários e oficiais da EHF, incluindo os árbitros, em todas as competições do contimente.

Michael Wiederer, Presidente da EHF, ressaltou:

“Ao iniciarmos uma nova era no handebol, parece certo poder unir forças com uma das marcas mais distintas do esporte. Como nós, a Hummel está comprometida em elevar o perfil do handebol e elevá-lo a um novo nível. Estamos naturalmente emocionados por podermos nos conectar com a empresa em um dos momentos mais importantes da história do handebol e esperamos trabalhar juntos em vários projetos emocionantes dentro e fora da quadra.”

O Diretor Administrativo do marketing da EHF, David Szlezak, explicou que a Hummel representa muitos os valores da EHF, tal como a excelência atlética e o trabalho em equipe. “E há muito mais nessa parceria do que aparenta: juntos, compartilhamos uma ambição mútua de cultivar handebol e fazê-lo de uma maneira emocionante e revolucionária”, contou.

Allan Vad Nielsen, CEO da Hummel, destacou que:

“O handebol está enraizado no DNA da nossa marca e estamos ansiosos para fortalecer ainda mais nossa associação com o esporte nos principais torneios da EHF, como os EHF EUROs e o EHF FINAL4 nos próximos quatro anos.”.

Além disso Nielsen enfatizou que essa parceria é importante para a Hummel no mundo do handebol, se tornando importante na estratégia para a empresa na categoria indoor: “reforça nossa posição como líder de mercado”.

Isaura Menin de clube novo na Espanha

Isaura em jogo pelo Brasil, no Mundial 2019. Foto: Stephane Pillaud / FFH

A pivô brasileira, Isaura Menin, está de clube novo na Espanha. A jogadora da Seleção foi anunciada nessa segunda-feira, 22 de junho, nas redes sociais do Pereda como a nova contratação do clube. Isaura é o terceiro reforço da equipe espanhola que se prepara para estrear na Liga Guerreras.

No anuncio da contratação o clube destacou que a atleta esteve nas Seleções Brasileiras Juvenil, Júnior e atualmente joga na Principal. Disputou três Ligas Nacionais pelo Concórdia e duas Ligas Guerreras pelo Málaga, sendo que agora poderá ajudar o Pereda nessa nova etapa, com a experiência em quadra, a juventude e seu poderio físico.

“Bem-vinda ao CB Pereda e muita sorte e todos os êxitos nesta nova etapa”, ressaltou-se em nota.

Isaura estava no Málaga há duas temporadas e teve seu contrato encerrado em maio desse ano. Atualmente ela está com a família no Brasil, descansando e se preparando para a próxima temporada, realizando treinos físicos e técnicos, acompanhada pela equipe técnica da Seleção Brasileira em conjunto com a equipe técnica do Pereda.

A pivô se apresentará ao Pereda no dia 1º de agosto. Os treinos começarão no dia 3.

Ao Globo Esporte, ela revelou que os dirigentes do Pereda estão em busca de voo para levá-la a Espanha, já que as viagens estão restritas em razão da Covid-19.

EHF Champions League 2020/2021 começará em setembro

Sorteio dos grupos será no dia 1º de julho. Foto: EHF – Divulgação

A EHF Champions League 2020/2021 começará em setembro desse ano, as equipes e o formato da nova temporada, nos naipes feminino e masculino, já estão definidos. E não, você não está maluco, competição começará poucos dias depois da decisão do título da temporada 2019/2020 entre as mulheres. No caso dos homens a temporada começará antes de conhecermos os campeões de 2019/2020.

Serão 16 times divididos em dois grupos de oito equipes cada, isso em cada naipe.

Na primeira fase os jogos serão dentro dos próprios grupos, ou seja, as equipes do A enfrentam do A, do B enfrentam do B. Os dois melhores de cada chave avançarão de forma direta para as quartas de finais.

Os times que ficarem das terceiras as sextas colocações se classificaram para a segunda fase. Nessa etapa haverá cruzamentos, como por exemplo, o terceiro colocado do A enfrentará o sexto colocado do B, e assim, suscetivamente. Os melhores colocados se enfrentarão em um playoff, de dois jogos. Os quatro melhores avançaram para a fase final.

Nas quartas de finais os times se enfrentam, no qual os quatro melhores de cada naipe avançarão para a Final Four.

O sorteio dos grupos feminino e masculino ocorrerão no próximo dia 1º de julho, às 13h (Horário de Brasília), em Viena, com transmissão ao vivo no canal EHF TV e nas redes sociais da Federação Européia de Handebol (EHF).

EHF CL Feminina

No feminino a Champions está prevista para começar nos dias 12 e 13 de setembro. Disputarão a taça Podravka Vegeta; Team Esbejerg; Odense; Metz; Brest Bretagne; Borussia Dortmund; Bietigheim; Györ; Rail-Cargo; Buducnost; Vipers Kristiansand; Ramnico Valcea; CSM Bucuresti; Rostov-Don; CSKA; e Krim Mercator.

Dos 16 times, nove se classificaram por serem campeões nacionais. Os demais foram aprovados a participar, através de uma base de critérios da Federação Europeia de Handebol (EHF) que analisou resultados em competições anteriores realizadas pela EHF, resultados de campeonatos locais, gerenciamento de produtos digitais, participação em TV e torcedores.

Estima-se que a final da fase de grupos seja entre os dias 13 e 14 de fevereiro de 2021. Os playoffs deverão ocorrer entre 6 a 14 de março, as quartas de final serão de 3 a 11 de abril. A Final Four será em 29 e 30 de maio do ano que vem.

A final da temporada 2019/2020 está prevista para ocorrer nos dias 5 e 6 de setembro.

EHF CL Masculina

No masculino a Champions tem a previsão de ocorrer a partir dos dias 16 e 17 de setembro. Estão confirmados Meshkov Brest; PPD Zagreb; Aalborg; Barcelona; PSG; Nantes; THW Kiel; Flensburg-H.; Veszprém; MOL-Pick Szeged; Vadar; Elverum; Vive Kielce; Porto; Celje; e Motor.

Dos 16 clubes, 10 conquistaram as vagas por serem campeões nacionais, já seis foram escolhidos através dos critérios da EHF, os mesmos aplicados no feminino e descritos acima.

A fase de grupos começará a ser disputada no dia 16 de setembro de 2020 e se encerrará, provavelmente, em 4 de março de 2021. Os playoffs ocorrerão 31 de março a 8 de abril. As quartas de final ocorrerão de 13 a 20 de maio. A Final Four ocorrerá em 12 e 13 de junho do ano que vem.

A final da temporada 2019/2020 está prevista para ocorrer entre os dias 28 a 29 de dezembro, conforme decisão do Conselho da EHF, divulgada em 16 de abril (saiba mais aqui).

A Covid-19 preocupa o andamento do europeu

A Covid-19 preocupa a EHF, em relação ao andamento do principal campeonato europeu. Tanto que a entidade não descarta paralisar os jogos, se for recomendado pelas agências e órgãos internacionais de saúde. Também tem uma lista de times em espera, nos dois naipes, para substituir um clube rapidamente, caso haja problemas para locomoção entre os países e as cidades, ou até mesmo, epidemias localizadas dentro das equipes.

Seleções Brasileiras de Handebol de Praia em busca de alternativas para se manterem nas competições internacionais

Brasil e Espanha nos Jogos Mundiais Doha 2019. Foto: Miriam Jeske/COB

As maiores campeãs mundiais no Handebol de Praia, as Seleções Brasileiras estão em busca de alternativas (de novo) para se manterem nas competições internacionais. A equipe feminina tem três títulos mundiais, a masculina tem cinco títulos, ambas possuem três ouros no Word Games. São as maiores, também, campeãs continentais, estão no topo da lista da IHF. No entanto, tantos títulos não garante ao Brasil uma estabilidade, os atletas precisam ralar muito para conseguirem se manter no esporte.

Em 2017, as Seleções não disputaram o Word Games, pois não tiveram verba para ir à Europa. Já as equipes juvenis, campeãs pan-americanas, estavam treinando para o Mundial da categoria quando souberam que não iriam disputar o campeonato. A não ida ao torneio tirou os brasileiros e brasileiras dos Jogos Olímpicos da Juventude.

Thiago Gusmão, presidente do Novo Beach Handebol Brasil (NBHb), e ex-atleta da Seleção, lembrou:

“Foram momentos muito complicados. A falta de recursos para a viagem ao World Games das seleções adultas e teve também a equipe sub-17 que não conseguiu ir aos Jogos Olímpicos da Juventude. Podemos dizer que ali foi o “embrião” do Novo Beach Handebol Brasil”, e completou: “conseguimos custear a viagem dos adultos com recursos próprios e outras ações. Mas em relação à seleção de base, que estava treinando e, com apenas três dias de antecedência, foi avisada que não viajaria, não tivemos como contornar o problema. Esse cancelamento só a CBHb pode explicar. Assim a ida do Brasil aos Jogos Olímpicos da Juventude em 2018 na Argentina ficou inviabilizada”.

Em 2018 outra luta. Os atletas novamente sem verba para competir, tiveram que fazer eventos e vaquinhas online para disputar o Mundial. Muitos pagaram a viajem, alimentação e hospedagem do próprio bolso, e as verbas arrecadas foram para pagar as dívidas. O esforço foi recompensado com o ouro no masculino e o bronze no feminino. Sobre como se prepararam, Gusmão destacou:

“Já estávamos calejados com os problemas do ano anterior. Por isso, quando chegou o comunicado da falta de recursos para a nossa viagem, nós já tínhamos feito uma movimentação prévia através de parceiros, patrocinadores e um pouco de recursos próprios. Como atleta vivenciei esses dois momentos que foram complicados, mas pontuais”.

Questionado pela Agência Brasil, Ricardo Luiz de Souza, conhecido como Ricardinho, então presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), respondeu:

“A CBHb auxiliou dentro das suas limitações. Tínhamos enviado as seleções para o Pan-Americano nos Estados Unidos, quando conseguimos as vagas para o Mundial. Tanto o Pan quanto o Mundial estavam contemplados no planejamento da Confederação para 2018, mas tivemos a não renovação do contrato de patrocínio com o Banco do Brasil de mais de R$ 15 milhões entre 2016 e 2018, e ficamos apenas com os recursos da Lei Agnelo Piva (que repassa 2% do valor arrecadado com as loteriais federais ao Comitê Olimpíco Brasil (COB) e ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Isso dificultou todas as ações planejadas para aquele período. Além de auxiliar diante dessa realidade, buscamos apoio com o COB (Comitê Olímpico do Brasil) e empresas privadas. Mas, pelo cenário à época, não conseguimos. Tínhamos também acabado de assumir a presidência da CBHb em meio a maior crise do Handebol. Porém demos toda a assistência possível naquele curtíssimo período de tempo que tivemos até o Mundial”.

Surge o Novo Beach Handebol Brasil

As dificuldades dos atletas que não conseguiam treinar para os campeonatos, a ameaça constante em ficar de fora dos campeonatos, acabou desgastando a relação entre os atletas e a CBHb. Thiago conta que

“refletimos sobre a necessidade de trabalharmos com mais força fora das quadras. Os atletas mais veteranos da seleção lideraram esse processo todo que culminou com a criação da NBHb em agosto de 2018. Nossa intenção sempre foi ajudar e andar em paralelo com a possível chancela da CBHb, por detectarmos que naquele período tínhamos visões diferentes da gestão da modalidade”

Pedro Budega, goleiro, completa:

“Muita gente queria que as coisas mudassem, que o esporte tivesse mais visibilidade. Precisávamos de pessoas correndo atrás das coisas do Beach Handebol. Dentro da Confederação, o nosso esporte sempre ficou um pouco de lado digamos assim. Mesmo com muitos títulos e mantendo o primeiro lugar no ranking, com finais em todas as competições, quando era necessário algum corte, era sempre o Beach Handebol que mais sofria. A gente sabe que as categorias de quadra também tinham problemas. Mas, a gente, por estar em um esporte que não é olímpico, acabava sempre sofrendo mais. Dificilmente recebemos alguma coisa. A gente se vira do jeito que dá. Muitas vezes, deixamos família, trabalho, às vezes ficando até sem renda. Eu não participei do processo de criação da NBHb, mas sei que a entidade surgiu com a ideia de ter uma administração mais profissional, algo no estilo do NBB. Ainda espero que a gente possa colher esses frutos”.

Sobre o trabalho desenvolvido pela NBHb, Gusmão contou que em 2018 a entidade atuou em conjunto com a Federação do Rio de Janeiro. No ano passado fecharam parceria com a CBHb, para a gestão compartilhada no Circuito Brasileiro e para o Sul-Americano.

“Entregamos um circuito com 100% de transmissão live streaming no Facebook da NBHb e da CBHb, com recursos de parceiros da nossa entidade. Auxiliamos diretamente a organização com o caderno de encargos, identidade visual e prestação de contas após cada uma das etapas mantendo sempre a transparência firmada com os clubes”, ressaltou.

Entretanto, para esse ano de 2020 não houve um acordo entre a NBHb e a CBHb. “Após o aval dos clubes, formulamos uma nova proposta de parceria para que tivéssemos a chancela da CBHB no Circuito. Mas, a Confederação nos informou que não daria a total gestão e a chancela para a gestão dessa temporada. E não foi possível manter a parceria. Para o futuro, seguimos trabalhando firme com a Federação do Rio de Janeiro para um torneio estadual e existe a possibilidade de uma competição open”.

Em julho do ano passado, ocorreu, em Maricá (RJ), a primeira edição do “Sul-Centro Americano de Beach Handebol”. Foi a estreia da NBHb à frente da organização de uma competição internacional. ” Foram sete países envolvidos. Transmissão das finais pela televisão com média de 70 mil pessoas assistindo aos jogos, um recorde para o nosso esporte, e mais de 102 mil pessoas alcançadas pelo nosso canal do Facebook, entre os dias 13 e 15 de julho. Além disso, saímos campeões no masculino e no feminino”, lembra Gusmão. O atleta Pedro Budega vai na mesma linha: “Foi algo que deu super certo. Público muito bom. Mostrando que tem muita gente que gosta do esporte no Rio de Janeiro e no Brasil”. E para fechar com chave de ouro o torneio teve dobradinha brasileira. As Seleções Feminina e Masculina levantaram as taças de campeões.

Mundial 2020 – É preciso aguardar

O Mundial 2020 seria em Pescada, de 30 de junho a 5 de julho, em Pescara (ITA, porém como foi visto aqui no Dois Minutos, em razão da Covid-2019 o torneio foi adiado. A nova sede não foi definida, entretanto deverá ser na região árabe da Ásia, pois de acordo com a Federação Internacional de Handebol (IHF), os países de regi~]ao receberão os Mundiais Juvenis e Juniores. A nova data também não foi definida.

Sobre isso, Budega pondera: “Sabemos que a Federação Internacional de Handebol gostaria de manter a competição para esse ano. Mas transferindo a competição da Europa para um país árabe, que tivesse condições de bancá-la, sem grandes investimentos de infraestrutura. Mas não temos certeza de nada ainda. Está tudo parado. Vamos aguardar”.

COB apoiou na fase de treinos

A legislação brasileira não permite que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) invista financeiramente em esportes e modalidades que não fazem pare do programa olímpico, como é o caso do Handebol de Praia. Porém a Agência Brasil, a entidade informou que através de recursos extraordinários colocou aproximadamente R$ 1,3 milhão nos dois naipes da modalidade e outros R$ 300 mil para a participação do país em Jogos Sul-Americanos. O gerente executivo de alto rendimento do COB, Sebastian Pereira, disse que:

“Em 2019, para os Jogos Sul-Americanos de Praia de Rosário na Argentina, e dos Jogos Mundiais de Praia de Doha, no Catar, o COB investiu em treinamentos preparatórios das seleções masculinas e femininas para os dois torneios. Como são competições nas quais o Comitê é responsável por organizar as delegações que representam o país, existe a possibilidade de fazer esses investimentos no ano de realização dos torneios”.

O goleiro Pedro reconheceu a ajuda do COB:

“Em 2017 e 2018, tirando o Pan-Americano de 2018, a gente praticamente não treinou. Fomos para as competições sem nenhuma fase de preparação. E, no ano passado, conseguimos treinar um pouco mais com essa verba do COB. Claro que teve a participação da Confederação para fazer o pedido da verba. E é bom registrar também que, antes de 2016, a gente tinha uma estrutura boa. Foram várias fases de treinamento, sempre com hospedagem e alimentação muito boas. Algo que não temos recebido mais da CBHb”.

*Texto Bruna Souza. Entrevistas de Juliano Justo, Agência Brasil.

Definidos os grupos da EHF Euro Feminina

Sorteio foi transmitido pelas redes sociais da EHF. Foto: DIENER / Eva Manhart

Estão definidos os grupos da EHF Euro Feminina Noruega e Dinamarca. O sorteio foi realizado na tarde desta quinta-feira, 18 de junho. A Euro será de 3 a 20 de dezembro desse ano.

O sorteio colocou já na primeira fase grandes clássicos, em particular no Grupo D, no qual a Noruega encontrará Romênia e Alemanha seus adversários na edição passada, completa o grupo a Polônia.

No grupo A França, campeã do EHF EURO 2018, enfrentará a Dinamarca, juntamente com Montenegro e Eslovênia.

A Rússia, campeã olímpica de 2016, jogará no grupo B, juntamente com a Suécia, República Tcheca e a Espanha. No Grupo C, a atual campeã Mundial, a Holanda jogará com Hungria, Sérvia e Croácia.

Grupos EHF EURO 2020

Grupo A (Herning): França, Dinamarca, Montenegro, Eslovênia;
Grupo B (Frederikshavn): Rússia, Suécia, Espanha, República Tcheca;
Grupo C (Trondheim): Holanda, Hungria, Sérvia, Croácia;
Grupo D (Trondheim): Romênia, Noruega, Alemanha, Polônia.

Os dois primeiros classificados de cada chave avançarão para a segunda fase, que será disputada em Stavanger, na Noruega e em Herning.

A música da competição foi apresentada durante o sorteio

A música oficial da EHF Euro Noruega e Dinamarca foi apresentada no sorteio. Intitulada We’re In This Together (Estamos Juntos Nisso), a canção foi produzida em colaboração com o projeto Handball is Passion e tem a voz de Alexandra Rotan.

A música pode ser escutada no Spotfy: https://open.spotify.com/album/2bt5QlNWRZQgzC97g8IXnU?highlight=spotify:track:503IIvRC3VFYs8OIe2e4dm

Elaine Gomes pega 16 meses de punição por doping

Elaine quer disputar as Olimpíadas. oto: Instagram da atleta

Elaine Gomes, bem como todas as suas companheiras do Corona Brasov, da Romênia, pegou 16 meses de punição por doping. O advogado da brasileira e de mais seis atletas da equipe vai recorrer da decisão.

Elaine relatou ao Globo Esporte que ficou sabendo da punição no dia 10 de junho, mas a notícia foi divulgada apenas nessa terça-feira, dia 16. Se Elaine cumprir toda a pena ela voltará a jogar apenas em março do ano que vem. O advogado Mincu Paul Alexandru vai recorrer da pena na Agência Antidoping da Romênia, para que a punição seja reduzida ou congelada. a ação deverá ser feita em 21 dias. Se conseguir, a pivô brasileira poderá voltar a jogar no segundo semestre deste ano.

Gomes está sem jogar desde 19 de novembro de 2019, quando todo o elenco do Brasoov, 16 atletas e equipe técnica, foi suspenso por conta de uma denúncia de doping. O ex-presidente do Brasov, Liviu Dragomir, pegou dois anos e seis meses de pena, Marina Tarca, diretora técnica pegou dois anos e Marius Capra, médico do clube, ficará afastado do esporte por 4 anos.

A investigação, começada em outubro passado, descobriu que que o médico do Brasov usou uma terapia intravenosa a laser no sangue das jogadoras, o que é proibido segundo as regras da WADA (a Agência Mundial Antidoping). Os dirigentes e o médico do clube e dizem que não sabiam da proibição.

Ao Globo Esporte, Elaine falou:

“Eu fiquei feliz e triste ao mesmo tempo. Foi um alívio finalmente ter tido uma definição. Claro que a gente queria já estar liberada para jogar, mas o meu advogado tinha dito que poderíamos pegar até dois anos. Então isso quer dizer que ganhei oito meses. Eu sempre tento pensar pelo lado positivo da coisa. Sei que podia ser pior. Agora a gente parte para essa segunda etapa que é tentar o congelamento de uma parte da pena, porque assim estaria liberada para jogar a partir de setembro e conseguiria disputar a temporada 2020/21. Já fiquei muito tempo longe das quadras, foi e está sendo uma época muito difícil para mim, não só emocionalmente como financeiramente. Mas agora eu só quero pensar e vibrar positivo para que a gente consiga esse congelamento e eu possa fazer o que eu mais amo na vida – explica Elaine, diretamente de Fortaleza, onde passa a quarentena.

A pivô contou que está sem receber salário desde dezembro passado, quando estourou o escândalo. Ela também narrou que não quer que a notícia seja esquecia.

Ela disse que recorrer da punição é manter o sonho de disputar as Olimpíadas, transferidas pra julho de 2012.